• Como tantas outras bandas de Pós-Punk percussoras dos anos 80, o Joy Division se formou na cidade de Manchester, mas Ian Curtis cresceu cerca de uma hora fora daquela cidade em formação; em uma casa da classe trabalhadora na cidade industrial de Macclesfield, Cheshire. Ele nasceu em 15 de julho de 1956, seus pais eram Kevin e Doreen Curtis, e ele foi o primeiro filho do casal.
• Ian não podia comprar discos na adolescência e costumava furtar regularmente; principalmente em lojas de discos no centro da cidade de Macclesfield. Ele escondia debaixo de seu longo casaco cinza, muitas vezes também furtava garrafas de bebida das empresas de bebidas alcoólicas locais.
• Entre músicos e bandas favoritas de Ian estão Jim Morrison, Lou Reed, Iggy Pop, David Bowie, Velvet Underground, Sex Pistols e Kraftwerk. Já na literatura, seus escritores favoritos eram William Burroughs, J. G. Ballard, Joseph Conrad e T.S. Eliot.
• Ian começou a namorar Deborah Woodruff - Debbie - quando ambos tinham 16 anos e se casaram menos de três anos depois. Eles foram morar com os avós de Ian no início, depois se estabeleceram em sua própria casa na Barton Street em Macclesfield.
• Ian estudou brevemente História e Teologia no St. John's College, mas logo desistiu para poder procurar um emprego remunerado. Ele conseguiu um emprego em uma loja de discos em Manchester e depois passou pelo serviço público em algumas posições diferentes antes de trabalhar como oficial assistente de reassentamento de deficientes, uma espécie de agência de empregos para pessoas com alguma deficiência ou problema de saúde crônico.
• Devido a seu trabalho, Ian fez um curso sobre Epilepsia, antes mesmo de receber um diagnóstico confirmando que ele mesmo possuía tal doença. Foi durante seu tempo trabalhando nessa agência que ele conheceu uma jovem que possuía a doença, tendo tido uma convulsão na frente de Ian, que ficou bastante assustado com a cena. Como ela estava acompanhada de sua mãe, a mesma fez os procedimentos necessários para que sua filha não se machucasse enquanto se debatia no chão. Ela ia até a agência com certa frequência, para saber se havia alguma vaga de emprego. Porém, passou-se um tempo em que ela não mais aparecia, e Ian acreditou que ela já deveria estar empregada. Ainda assim, resolveu ligar para ela para saber. E ficou sabendo que, durante um dos ataques epiléticos, ela acabou falecendo. Esse episódio inspirou Ian a escrever She’sLost Control.
• Ian se juntou ao que viria ser Joy Division depois de responder a um anúncio que a banda colocou na loja Virgin Records de Manchester procurando por um cantor (o vocalista original, Martin Gresty, havia deixado a banda para trabalhar em uma fábrica). Ian foi contratado sem uma audição, com base no fato de que ele estava "bem para o sucesso", de acordo com o guitarrista Bernard Sumner.
• Após escolherem o nome Warsaw para a banda, juntaram dinheiro e gravaram uma demo e um álbum em 1977. A sonoridade era Punk Rock, mas já com peculiaridades. O álbum deveria ser lançado em 1978, no entanto, a banda ficou descontente com o resultado e ele foi cancelado.
• An Ideal for Living foi o primeiro EP com o nome Joy Division. Todas as faixas foram gravadas no Pennine Sound Studios em Oldham em 14 de dezembro de 1977. As sessões de gravação foram autofinanciadas pela banda, com um orçamento de 400 libras. As 4 faixas do EP são as que estariam presentes no álbum que gravaram enquanto Warsaw.
• A banda fez seu primeiro show em 29 de maio de 1977 no Electric Circus, em um show que também incluía os Buzzcocks e o poeta John Cooper Clarke.
• Ian escreveu uma carta abusiva para Tony Wilson, fundador da Factory Records,, repreendendo-o por não colocar a banda em seu programa de TV musical So It Goes . Um homem de gostos e impulsos não convencionais, para dizer o mínimo, Wilson prontamente os colocou no programa como resultado, em julho de 1978, e, posteriormente, deu um contrato com a Factory. Ele ainda acabou usando suas economias de vida para financiar o álbum de estreia da banda.
• Ian começou a ter ataques epiléticos no final de 1978. Ele foi oficialmente diagnosticado com a condição em 23 de janeiro de 1979. Seu caso foi descrito pelos médicos como sendo muito grave, e que acabaria por impossibilita-lo em pouco tempo sem as várias dosagens fortes de medicamentos que lhe foram prescritos. Tendo se juntado à Associação Britânica de Epilepsia, Ian estava inicialmente aberto a discutir sua condição com qualquer pessoa que perguntasse, embora logo se tornasse retraído e relutante em discutir qualquer questão relacionada à sua condição além dos aspectos mais rotineiros e comuns.
• A cada nova crise, ficava evidente que um determinado medicamento prescrito falhava em controlar as convulsões de Ian. Seu médico então prescreveu um anticonvulsivante diferente dos anteriores e Debbie notou que Ian estava "cheio de entusiasmo renovado" de que essa formulação específica o ajudaria a controlar suas convulsões.
• Ao longo de 1979 e 1980, a condição de Ian piorou gradualmente em meio à pressão de apresentações e pequenas turnês, com suas convulsões se tornando mais frequentes e mais intensas em cima e fora dos palcos. Os medicamentos que Ian usava produziram vários efeitos colaterais, incluindo mudanças extremas de humor. Após o nascimento de sua filha em abril de 1979, devido à gravidade de sua condição médica, Ian raramente conseguia segurar Natalie no colo, com medo de comprometer a segurança da criança.
• Ian foi o único letrista da banda. Ele disse a um jornalista em uma entrevista em 1978, que ele tinha um caderno cheio de letras “de reserva” do qual ele iria arrancar letras para usar “quando a melodia certa aparecesse”.
• Antes de colocar seus vocais no estúdio, Ian ouvia a faixa de música uma vez e depois gravava com as luzes apagadas. Ele mantinha as letras em uma folha com ele na cabine, mas sempre as cantava de memória.
• A fim de alcançar o efeito de distanciamento desejado, o produtor Martin Hannett gravou os vocais de Ian para a faixa “Insight”, do álbum Unknown Pleasures, por uma linha telefônica. Alguns dos outros floreios pouco ortodoxos de Hannett incluíam gravar o som de batatas fritas sendo comidas, uma guitarra sendo tocada ao contrário e uma garrafa sendo quebrada. Na faixa New Dawn Fades, a introdução é uma amostra da faixa Insight sendo tocada ao contrário.
• Enquanto a banda gravava o álbum Unknown Pleasures, o produtor Hannett ligava o ar condicionado até quase congelar no estúdio. Ian podia ver sua própria respiração enquanto cantava.
• Ian sempre teve pouco dinheiro, mesmo depois do modesto sucesso do primeiro álbum da banda, Unknown Pleasures . O cachê dos shows não era alto, e o sucesso que obtinha pelo álbum de estreia não gerava lucro instantâneo. Então o pouco dinheiro que ele recebia era para cuidar das despesas do lar. Era comum depois que ele terminava de gravar, ficar no prédio do estúdio para limpa-lo e para ganhar algum dinheiro extra.
• A imagem predominante de Ian pode ser a de um artista sombrio e torturado, sempre à beira do desespero e, até certo ponto, é verdade. Mas, como afirmou o baixista Peter Hook, ele também era um jovem, e muitas vezes tinha um lado muito mais jovial nele do que as pessoas poderiam esperar. Em última análise, foi um lado que foi eclipsado pela escuridão, mas é bom saber que brilhou ocasionalmente. Todos os outros membros da banda relembram de piadas internas e brincadeiras que faziam, e, inclusive, Ian costumava rir, apesar de em fotos e vídeos ele raramente aparecer sorrindo.
• Ian sempre quis que suas letras fossem um tanto opacas e ambíguas. Em resposta a um jornalista perguntando sobre a mensagem da banda, ele disse uma vez: “Nós não temos uma mensagem clara; as letras estão abertas à interpretação. Elas são multidimensionais. Você pode ler nelas o que quiser.”
• Ian e Deborah tinham uma cachorra da raça Border Collie chamado Candy. Ela recebeu o nome em homenagem a música "Candy Says" do Velvet Underground. Embora Ian estivesse sempre na estrada, ele sempre dedicava um tempo para brincar com Candy quando estava em casa.
• Ian tinha outros problemas de saúde para enfrentar além da Epilepsia. Ele sofria de estranhas reações alérgicas ao sol. Se o clima estivesse bastante quente com raios intensos do sol, ou mesmo mais fracos ele ficasse exposto por muito tempo, suas mãos ficariam vermelhas e inchariam.
• Apesar de ser algo que Ian queria muito, estar no palco foi passando a ser assustador, pois ele sempre temia ter ataques epiléticos. Isso foi o levando a desenvolver sintomas de Agorafobia, como ter medo de estar diante do público. Sua dança, inclusive, era um mecanismo para não ficar olhando diretamente para o público.
• A dança de assinatura de Ian no palco era comumente chamada de dança “Dead Fly” na imprensa. Os movimentos se pareciam com os que ele teria durante um ataque epiléptico. Por vezes, tanto o público quanto os outros membros no palco, não sabiam se ele estava dançando ou tendo um ataque. Depois dos primeiros ataques, se tornou frequente ocorrerem enquanto estava cantando, devido às luzes, que é um gatilho para os ataques, e também devido ao álcool que ele consumia, até mesmo acreditando que seria um escape.
• Ian tornou-se vegetariano no decorrer dos anos.
• O vício em cigarro começou ainda na adolescência, e Ian consumia demasiadamente mais e mais. Já o álcool, ainda que bebesse, era bem menos que os demais membros da banda. Como hábito dos britânicos, quando Ian estava em sua casa, adorava tomar chá.
• Ian tocou guitarra em várias faixas da banda (geralmente quando Bernard estava tocando sintetizador) como "Incubation", "Transmission e "Love Will Tear Us Apart". Inicialmente, ele tocava uma Shergold Masquerader de Bernad, mas em setembro de 1979 ele adquiriu sua própria guitarra, uma Vox Phantom VI Special que tinha muitos efeitos embutidos usados tanto ao vivo quanto em estúdio. Ian usou a guitarra na turnê europeia do Joy Division no início de 1980 e no vídeo de "Love Will Tear Us Apart". É visível como ele a usava de um modo peculiar, um pouco mais alta do que normalmente guitarristas usam ao corpo.
• Na época da gravação do segundo álbum da banda, Closer, a condição de Ian era particularmente grave, com ele sofrendo uma média semanal de duas convulsões tônico-clônicas. Em uma ocasião durante essas gravações, os colegas de banda ficaram preocupados quando notaram que ele estava ausente do estúdio de gravação por duas horas. Peter encontrou Ian inconsciente no chão do banheiro do estúdio, tendo batido a cabeça em uma pia após uma convulsão. Apesar de casos como esse, Peter afirmou que, em grande parte por ignorância da condição, ele, Bernard e Steve não sabiam como ajudar. No entanto, Peter estava convencido de que Ian nunca queria incomodar ou preocupar seus companheiros de banda, e iria "nos dizer o que [nós] queríamos ouvir" se eles expressassem qualquer preocupação com sua condição.
• Em um incidente, em um show realizado para quase 3.000 pessoas no Rainbow em Finsbury Park em abril de 1980, os técnicos de iluminação no local - contrariando as instruções dadas a eles por Rob Gretton antes do show - acenderam as luzes estroboscópicas no meio da apresentação do Joy Division, fazendo com que Ian quase imediatamente cambaleasse para trás e caísse contra a bateria de Steve no meio de uma convulsão evidente. Ele teve que ser carregado para fora do palco e levado para o camarim da banda para se recuperar.
• Quando Ian se recuperou da convulsão neste incidente, ele foi inflexível que a banda viajasse para West Hampstead para honrar seu compromisso de realizar seu segundo show da noite neste local, embora cerca de 25 minutos após o segundo show, a "dança" de Ian começou a perder seu sentido rítmico e se transformar em algo completamente diferente antes de ele cair no chão e experimentar a convulsão mais violenta que já havia sofrido até então.
• Em abril de 1980, as pressões da vida privada e profissional de Ian estavam se tornando insuperáveis. Sua esposa havia iniciado o processo de divórcio, o Joy Division estava no meio de uma intensa agenda de turnês e prestes a embarcar em sua primeira turnê pelos EUA em suporte ao segundo álbum, Closer, e sua saúde não mostrava sinais de melhora. Ele tentou suicídio pela primeira vez por overdose de barbitúricos. Depois de tomar os comprimidos, ele telefonou para sua esposa para contar o que havia feito, porque temia não ter tomado o suficiente e sofrer danos cerebrais. Ela então chamou uma ambulância. Após ele receber alta do hospital, Bernard passou com ele perto de um cemitério e disse que era onde ele poderia estar se não tivesse agido a tempo. Ian apenas permaneceu em silêncio.
• A última apresentação ao vivo de Ian aconteceu no dia 2 de maio de 1980, na Universidade de Birmingham. O repertório contava com apenas 11 músicas, preenchido por faixas que viriam a ser lançadas no próximo disco, Closer, e seguindo uma coincidência, também não tocaram um de seus maiores sucessos, “Love Will Tear Us Apart”. Essa apresentação incluiu a primeira e última performance da música "Ceremony" pela banda. Na folha com a lista de músicas desse show, ela foi nomeada como ‘New One’. Ao longo do show, Ian demonstrou uma fadiga atípica, já indicando seu extremo cansaço, físico e mental. Durante a performance de "Decades", perto do fim da apresentação, ele teve um colapso, tropeçou no fio do microfone e precisou ser atendido fora do palco, para voltar em seguida e tocar o “bis”, que foi a música "Digital".
• Nas primeiras horas do dia 18 de maio de 1980, a tensão de sua Epilepsia, a Depressão o sufocando, o casamento desestabilizado e o estado mental deteriorado acabaram se tornando demais para Ian poder suportar. Na véspera da primeira turnê americana do Joy Division, ele cometeu suicídio se enforcando em sua cozinha com a corda do varal. Ele tinha apenas 23 anos.
• Horas antes de Ian cometer suicídio, ele havia assistido ao filme Strozeck, de Werner Herzog, um dos seus favoritos, que conta a história trágica de um artista de rua alemão que foi para os EUA. Ian também havia escutado o álbum The Idiot, de de Iggy Pop, um dos seus artistas favoritos.
• Em 23 de maio de 1980, o corpo de Ian foi cremado no Macclesfield Crematorium e suas cinzas foram enterradas no cemitério da cidade. Sua pedra memorial, com a inscrição “Ian Curtis 18 – 5 – 80” e “Love Will Tear Us Apart”, foi colocada acima de suas cinzas. Esta pedra foi roubada do cemitério em julho de 2008 e posteriormente substituída por uma nova com a mesma inscrição.
• “Love Will Tear Us Apart” foi a única música para a qual a banda gravou um vídeo, e um mês após a morte de Curtis se tornaria o primeiro e único sucesso da banda. A letra de Ian para a música abordava nitidamente a desintegração de seu casamento.
• Após o suicídio de Ian, os membros restantes da banda formaram o New Order, onde encontraram sucesso e continuaram a moldar a paisagem Pós-Punk ao longo dos anos 80. A faixa instrumental Elegia é uma homenagem a Ian, bem como a faixa The Him e I.C.B.
• Pessoas próximas a Ian falaram, após sua morte, sobre como todos os sinais estavam lá no passado. Sua esposa Deborah afirmou que ele havia dito a ela várias vezes que não tinha intenção de viver além dos vinte e poucos anos. Lindsay Reade, esposa do fundador da Factory Records, Tony Wilson, afirmou que Ian havia dito a ela sua crença de que o lançamento iminente de Closer, o segundo álbum da banda, representaria um pico artístico do qual ele não sabia como continuar. Ele também expressou sua crença de que sua Epilepsia o impediria de se apresentar ao vivo. E em uma admissão assombrosa pouco antes de sua morte, ele até disse ao colega de banda Bernard: “Sinto que há um grande redemoinho e estou sendo sugado para dentro dele e não há nada que eu possa fazer”.
• Especulou-se que Ian pode ter sofrido de Epilepsia por vários anos antes de seu diagnóstico real em 1978. Ele disse à esposa que costumava experimentar sensações de flutuações tontas já em 1972, e ocasionalmente se sentia desconfortável por luzes artificiais de locais onde ia para ver bandas tocando ao vivo, em meados dos anos 70.
• Na noite de seu suicídio, Ian disse a seus companheiros de banda que os encontrariam no aeroporto de Manchester na manhã seguinte para o voo para a América, e pediu a Deborah que ficasse na casa dos pais dela durante aquela noite. Ele deixou um bilhete para ela contando sobre sua vida juntos e proclamando seu amor por ela. No final da nota, ele escreveu que era madrugada e que podia “ouvir os pássaros cantando”.
• No que diz respeito aos retratos do Joy Division em Control, o baixista Peter Hook afirmou que “Ele é muito mais preciso do que 24 Hour Party People.” Não é apenas baseado no livro de memórias de Deborah Curtis de 1995, Touching from a Distance, mas conta com detalhes de outras pessoas próximas da banda e de Ian. Natalie, a filha de Ian, aparece como figurante na multidão durante uma das cenas de um show.
• Uma mesa de cozinha que pertencia a Ian no momento de seu suicídio foi colocada em um leilão no eBay em 2013. A venda, realizada por um fã do Joy Division, foi condenada por Deborah e Natalie Curtis e pelos membros do Joy Division. Assim, a venda não aconteceu. Mas, infelizmente, o mesmo vendedor colocou a mesa em um outro leilão no ano de 2015, sendo vendida por 621 libras.
• Em novembro de 2014, um poema escrito por Ian, quando ele estava na escola primária, foi vendido em um leilão em Londres por 1.100 libras. Ian intitulou o poema como “An Epitaph for an Engineer” (Um Epitáfio para um Engenheiro), que, honestamente, não ficaria tão fora de lugar em um disco do Joy Division.
• A 77 Barton Street, a casa em que Curtis se enforcou, foi colocada à venda em 2014. Um fã do Joy Division então começou uma campanha de crowdfunding no Indiegogo na tentativa de arrecadar fundos e comprar o imóvel, com a intenção de transformá-lo em um museu para o falecido cantor e para o Joy Division em geral. Fora do objetivo final, que era de 150.000 libras, a campanha, infelizmente, levantou apenas 2.000. Este dinheiro foi mais tarde doado para a Epilepsy Society e para a instituição de caridade de saúde mental MIND.
• Nem tudo estava perdido, no entanto. Ao saber do fracasso da campanha de crowdfunding em atingir seu objetivo, o empresário e músico Hadar Goldman comprou a propriedade por 125.000 libras - mais uma taxa de compensação de 75.000, já que a casa já havia sido vendida - com o objetivo de honrar a intenção original de transformá-la em um museu do Joy Division, bem como um centro digital de apoio a músicos e outros artistas ao redor do mundo.
• Há um vinho australiano especificamente dedicado à memória de Ian e Joy Division. Chama-se “Known Pleasures” (Prazeres Conhecidos).
• Na Wallace Street em Wellington, Nova Zelândia, há uma homenagem imortal a Ian em uma de suas paredes. As palavras “Ian Curtis Lives” apareceram lá logo após sua morte em 1980, e toda vez que é pintada apagando as palavras, alguém torna a escreve-las novamente.